Àṣẹ Ògún
Àlákòró é finalista do Prêmio
Osé Mimọ 2017.
A segunda edição do Prêmio Osé Mimo de Valorização
da Diversidade Étnica e Cultural vai abordar a questão da intolerância e a
necessidade de respeito entre as religiões. De julho a setembro de 2017, a
Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos do
Rio de Janeiro registrou 32 casos de intolerância religiosa, dos quais oito
ocorreram em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, município com o maior número
de casas de religião de matriz africana da região.
Organizado pelo coletivo
homônimo do prêmio, Osé Mimọ significa “machado sagrado”, e foi idealizado por
quatro casas de religiões de matriz africana: Ilé Aşé Efón, liderada pelo
Babalorişa Elias d’Iansã; Ilé Aşé Oiyá Iyá Mí, da Iyalorişa Rita d’Oiyá; Ilé Aşé
Oiyá Tolore Osun, da Iyalorişa Neném d’Iansã; e Ilé Aşé Omin Odara, do
Babalorişa Carlinhos d’Oşaguian.
O prêmio e o coletivo buscam
contribuir para a preservação da diversidade étnica e cultural do país, por
meio da promoção, reconhecimento e valorização de atores que colaboram para a
promoção e salvaguarda da cultura. Além disso, procura promover o respeito
entre as religiões, com ações de visibilidade e de manutenção do patrimônio,
além da proteção dos direitos difusos ou coletivos.
A premiação ocorrerá no dia 11 de outubro, no
Teatro Carlos Gomes, na Praça Tiradentes, região central da capital fluminense,
e vai homenagear as mulheres, na figura da Iyalorişa Mãe Beata de Iemanjá, que morreu no dia 27 de maio
deste ano. Ela será homenageada por sua trajetória cultural, política e
religiosa.
Serão premiadas onze iniciativas
ou pessoas em sete categorias: promoção da cultura, manutenção do patrimônio
material e imaterial, proteção dos direitos, respeito entre as religiões,
serviço social e ações de sustentabilidade, mídia e comunicação e combate ao
racismo e à discriminação. O Ilé Àṣẹ Ògún
Àlákòró é um dos finalistas desse ano.
O prêmio tem o apoio da
prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Parabéns a toda a família Alakoro por mais essa vitória. Ser finalista desse prêmio significa um grande reconhecimento ao árduo trabalho que vem sendo feito ao longo do tempo. Muito feliz e orgulhoso de fazer parte dessa família.
ResponderExcluirMais um reconhecimento de nossa casa. Estaremos sempre empenhados na divulgação de boas coisas de nossa religião e combatendo sempre A INTOLERÂNCIA RACIAL. NÃO A TODO TIPO DE PRECONCEITO.
ResponderExcluir