Ọ̀ṣóòsì recebe o Osé, trazendo a palavra DETERIORAR.
Ọ̀ṣóòsì nos
orientou a ficarmos atentos para não permitir nos deteriorarmos. Não nos
desconectarmos do próprio eu. Lembrando que a palavra anterior foi fidelidade,
prestemos atenção à natureza, observar que as folhas armazenam o adubo
reaproveitando as folhas secas, adubando a nova vida. Sendo o ser humano o
único animal a não prestar atenção no próprio reaproveitamento. Olhemos com
atenção em quem somos e o que fazemos com nossa vida e nossos pensamentos.
Desta forma entendermos nossas várias fases e usarmos as experiências passadas
pois, isso nos impede de deteriorar. Prosseguindo aconselhou que cada um
olhe para si com olhar direcionado a fim de entender que a conquista está no
resgate dos valores, a importância de entender ganhos e compreender
perdas. Èṣù Enú Gbáríjo, a boca coletiva, recebe tudo, mas não
faz uso de tudo que recebe, expurgando o que não faz sentido. Assim, devemos
atuar com a consciência de avaliar muito bem a tríplice ação de fazer, comer e
sentir procurando o equilíbrio dessas ações. Expurgando a exemplo de Èṣù,
o que estiver em demasia. Buscar preservar a própria história, valores,
reverter ações que não estejam proporcionando bem-estar e buscando não perder o
foco de si mesmo. Porquê gostar mais do que faz mal do que de si próprio? Ou
degustar o que sabidamente fará mal em alguma estância seja física ou
espiritual? A orientação é procurar entender qual é o seu lugar e o seu
objetivo para não se permitir deteriorar.
Mojubá à todos do Egbè
ResponderExcluirExcelente mensagem, como sempre.
Aseoooo!!